A vida pede atenção

por Detran AC
84 visualizações

No terceiro domingo do mês de novembro é celebrado, em todo o mundo, o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito. Em 2019, esta data será lembrada dia 17 de novembro.

A data foi criada em 1993 no Reino Unido pela instituição RoadPeace, com a proposta de convidar a sociedade a refletir e discutir ações que possam diminuir o número assustador de mortes e feridos no trânsito.

Segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), são 3 mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas. Esta é a nona maior causa de mortes no mundo. O Brasil ocupa a 4ª posição com o maior número de mortes, ficando atrás somente da China, Índia e Nigéria, de acordo com Instituto Avante Brasil.

O grupo mais afetado com essa mortalidade precoce são os motociclistas, pois, 75% dos seguros por acidentes de trânsito por morte e invalidez permanentes, pagos em 2018 pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), foram para acidentes envolvendo motociclistas, sendo a maioria do sexo masculino.

De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária, estima-se que 90% dos acidentes de trânsito sejam causados pela falha humana e imprudência. A violência no trânsito mata tanto os jovens quanto a violência urbana.

As catástrofes nas vias brasileiras já deixaram mais de 1,6 milhão de feridos nos últimos dez anos, ao custo de quase R$ 3 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Com o passar dos anos, as leis de crimes de trânsito têm se endurecido para punir o motorista imprudente, porém, não têm sido suficientes para reduzir os índices de mortes.

A mudança no comportamento e na cultura de cada cidadão precisa acontecer para que mais pessoas não sejam vítimas desta trágica estatística. E o caminho para esta mudança está na educação para o trânsito.

A sociedade civil e o poder público precisam se unir em prol desta grave problemática no país. A educação para o trânsito é uma via de mão dupla, o motorista também precisa fazer a sua parte e adotar posturas corretas, obedecendo às regras e leis de trânsito.

Até quando famílias serão subtraídas, filhos ficarão órfãos e pais sem seus filhos pela falta de humanidade no trânsito?

A responsabilidade pela mudança no trânsito não é apenas do poder público. A transformação social, cultural e comportamental deve partir de cada cidadão.  No trânsito, a vida pede atenção!

Com a colaboração de Ana Flávia Soares.

Andréia Nobre

Graduada em Comunicação Social/ Jornalismo pela Universidade Federal do Acre, Pós-Graduada em Planejamento e Gestão no Trânsito, Marketing Digital e Administração Pública, atualmente é assessora chefe de comunicação do Detran Acre.

 

Talvez queira ler essas notícias

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitar Saber mais

Ir para o conteúdo